I Encontro de Ensino-Aprendizagem de História
Colégio Estadual Serafim de Carvalho
04 A 05 DE DEZEMBRO DE 2014
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS
Projeto,
realizado para a disciplina de Estágio Supervisionado III e IV, durante o 7º e 8º
semestre do Curso de Licenciatura em História da Universidade Federal de Goiás
– Regional de Jataí, sob orientação da professora da disciplina: Me. Ana Lorym
Soares e da coordenadora do Estágio: Dra. Sandra Nara da Silva Novais.
1 – APRESENTAÇÃO
Este Projeto de Intervenção visa a realização do Primeiro Encontro de
Ensino-Aprendizagem de História, do Colégio Estadual Serafim de Carvalho. Onde
serão realizados seminários, conferências, mesas e oficinas voltados aos
processos de ensino-aprendizagem de história integrados a outras disciplinas e
a experimentação de diversas linguagens: cinema, música, literatura e artes
plásticas. Com o intuito de promover nesta comunidade escolar discussões sobre a
valorização da identidade profissional docente, em especial no ensino de
história, formação inicial e continuada de professores, desenvolvimento do
ensino-aprendizagem de história no sistema educacional público, construção da
identidade profissional do professor de história, relação da educação regular e
de jovens e adultos no ensino de história, novas possibilidades envolvendo a
tecnologia e a comunicação para um ensino de história mais refletido e
dinâmico, o sentido do ensino de história para a diversidade escolar e o ensino
de história como instrumento para uma formação crítica e cidadã. Propomo-nos a
realização de gincana voltada ao conhecimento histórico dos alunos apresentados
e debatidos também durante o evento, aglutinados em três grupos referentes aos
três turnos de atuação da escola, possibilitando o estudo, a pesquisa e a
extensão, cuja proposta é a arrecadação de materiais escolares básicos para
auxiliar as famílias de baixa renda no próximo ano letivo. Propomos ainda a produção
e exposição de posters realizados pelos alunos para serem analisados e
avaliados por comissão durante o evento, premiando os três primeiros colocados.
Pensamos também a realização de exposições de artes plásticas e fotográficas,
com obras produzidas pelos alunos e levadas a concurso, cuja temática se volte
para os conhecimentos históricos sugeridos na Matriz Curricular do Estado e ministrados
na escola campo. Assim como oficinas, sendo: a arte do grafite com temáticas
históricas; história regional; os processos históricos de africanos e
descendentes no Brasil em seus diversos períodos; o golpe de 1964 – ditadura
militar e seus desdobramentos nas dimensões políticas, sociais, culturais e
econômicas.
2 - JUSTIFICATIVA
O projeto se justifica por possibilitar o acesso democrático as
discussões que fomentam o campo histórico, em suas dimensões políticas, culturais,
sociais e econômicas, garantindo a comunidade escolar do Colégio Estadual
Serafim de Carvalho, mas não exclusivamente a sua clientela, mas a toda a
sociedade jataiense, acesso ao espaço da expressão, reflexão e crítica de um
bem comum a todos, a História. Reflexão esta ausente do cotidiano da maioria da
população. Despertar o interesse dos alunos pelo fazer histórico e para sua
importância no seu processo de formação não apenas escolar ou acadêmico, mas
social, político, econômico e cultural. Fazendo-os perceber que o
ensino-aprendizagem de história não se restringe a um amontoado de informações
desvinculadas da sua realidade cotidiana, mas que eles mesmos sujeitos
construtores dessa história por si só justifica qualquer ação nesse sentido.
Mas, busca-se também familiarizar os alunos com os diversos campos da pesquisa
histórica, especialmente aqueles voltados para a sua própria formação,
desvelando-a como objeto de pesquisa e como possibilidade de carreira.
Estreitar as relações entre gestores, professores e alunos, explorando as
responsabilidades e possibilidades de cada um no processo de ensino
aprendizagem é o esforço dos trabalhos propostos neste projeto. O que
buscaremos realizar através de seminários, mesas, debates, conferências,
oficinas, gincana, concursos culturais.
Objetivamos com a realização deste encontro, fomentar as
discussões sobre o ensino-aprendizagem de história, em seu espaço real de
efetivação, o chão da escola. Além de promover o confronto de ideias, o
encontro tem por objetivo maior aproximar três elementos fundamentais na
questão: a pesquisa, sendo a academia o espaço por excelência da produção do
conhecimento histórico; a escola, representada por gestores e pelo corpo
docente como espaço essencial de produção e difusão desse conhecimento; a
comunidade e, especialmente, os alunos, como sujeitos essenciais nos processos
de ensino-aprendizagem de história. Visando dar um primeiro passo para uma
análise mais constante e profunda do sentido do ensino-aprendizagem de história
para a comunidade escolar e para a sociedade como um todo.
3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Promover a reflexão, por parte de alunos,
professores e da comunidade escolar em geral sobre a valorização identitária do
profissional docente no ensino de história, entre outras disciplinas, e sua
importância na luta pelo reconhecimento político, social, cultural e econômico;
· Enfatizar a importância de formação inicial e
continuada dos professores para o pleno desenvolvimento de sua nobre função
docente, discutindo seus reflexos no desenvolvimento dos educandos;
· Refletir sobre as possibilidades políticas para
o ensino-aprendizagem de história no sistema educacional público;
· Analisar os processos históricos de
desconstrução e reconstrução dos sujeitos envolvidos nos espaços
ensino-aprendizagem;
· Debater as relações do ensino-aprendizagem de
história com a educação regular e de jovens e adultos;
· Discutir e propor novas possibilidades
tecnológicas e comunicacionais para um ensino-aprendizagem de história mais
reflexivo e dinâmico;
· Refletir sobre o sentido do ensino-aprendizagem
de história nos processos educacionais do ensino básico;
· Analisar o ensino-aprendizagem de história como
instrumentalizador para a formação autônoma, crítica e cidadã.
· Promover aproximação entre educandos do ensino
básico, nos três níveis desenvolvidos pela escola campo, com o
ensino-aprendizagem, num esforço para desmistificar a ideia, generalizada de
que “história é chato”, promovendo com seriedade dinâmicas que despertem os
educandos para as diversas possibilidades para esta disciplina.
4.1 - SEMINÁRIO I: VALORIZAÇÃO DA
IDENTIDADE PROFISSIONAL DOCENTE, ESPECIALMENTE, NO ENSINO DE HISTÓRIA – A
proposta deste seminário é discutir os processos históricos de desvalorização
do profissional docente e a desconstrução identitária promovida pela
desvalorização da carreira, além do descrédito imposto e assimilado às
licenciaturas como um todo influenciado pela desvalorização econômica das
funções exercidas pelos (as) professores (as). Oportunizando reflexão mais
aprofundada da questão nas atuais circunstâncias políticas, sociais, culturais
e econômicas brasileiras, de forma mediada promovendo o debate e a interação com
os vários sujeitos envolvidos na relação entre história, profissão e educação.
A seleção dos participantes se dará em momento futuro conforme a
disponibilidade de recursos financeiros e humanos. O seminário será programado,
com agenda antecipada para a formação dos grupos de participantes diretos, mas
as dinâmicas serão abertas ao público, que poderá participar levantando seus
questionamentos e se posicionando frente as reflexões promovidas.
4.2 – SEMINÁRIO II: FORMAÇÃO INICIAL E
CONTINUADA DE PROFESSORES – Serão formados grupos de professores, alunos e
seminaristas para a elaboração de problemáticas envolvendo a relação entre a
formação e atuação docente. Cada grupo apresentará as possibilidades e
impossibilidades impostas pela realidade profissional, econômica, política e
cultural dos sujeitos envolvidos nos processos de ensino-aprendizagem e se
debaterá como extrapolar, para o bem da comunidade escolar, os limites impostos
pelas circunstâncias sociais do momento histórico. O seminário será aberto ao
público, mas as intervenções deverão ser antecipadas e mediadas para que não se
perca o foco das discussões propostas.
4.3 – MESA I: DESENVOLVIMENTO DO
ENSINO-APRENDIZAGEM DE HISTÓRIA NO SISTEMA EDUCACIONAL PÚBLICO – O pleno
desenvolvimento do ensino-aprendizagem de história no mundo escolar exige a
participação dos sujeitos sociais envolvidos. Este debate ultrapassa os
métodos, as técnicas, as teorias, as estratégias político-acadêmicas. E exige
um esforço de toda a sociedade no sentido de criar um conjunto, do que podemos
chamar, de ‘dispositivos escolares’ que agregam as amplas dimensões da
realidade educacional no Brasil, buscando produzir significado para o
ensino-aprendizagem de história na educação básica. Para tal esta mesa se
propõe a refletir sobre as políticas públicas de escolarização, pensando desde
a estrutura ao funcionamento das instituições de ensino e suas ligações com o
poder estatal e suas relações com a História como disciplina escolar. Na
expectativa de engendrar propostas viáveis de modelos de ação responsáveis, que
privilegiem uma formação crítica e autônoma dos educandos, atentos aos
trabalhos e as finalidades da instrução, com base na análise dos processos
históricos dos sistemas de ensino, segundo as legislações pertinentes e as
culturas escolares observáveis na contemporaneidade, considerando as
representações acerca da educação popular e as influências das estruturas do
status social e profissional num período no qual triunfa o capitalismo.
Aceitando o convite de Erwin Panofsky e Arno Mayer para pensar mais do aquilo
que as obras humanas de uma época proclamam, mas o que lhes escapa na medida em
que também participam de um período e de uma sociedade.
4.4 – MESA II: A DESCONSTRUÇÃO HISTÓRICA E
RECONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PROFESSOR DE HISTÓRIA NA
CONTEMPORANEIDADE – Esta mesa se propõe a refletir o ser professor na
contemporaneidade, os desafios da profissão, a contribuição das análises sobre
as práticas docentes, a formação e a construção da identidade profissional que
pode contribuir para uma transformação qualitativa da comunidade escolar e da
sociedade como um todo. A considerar nessa construção identitária a presença da
responsabilidade político-social na práxis da docência perpassando a formação
cidadã, política, crítica e transformadora, correlacionando a identidade
pessoal do docente com o ser professor, ainda que a primeira premissa preceda a
segunda. Considerando as relevantes dificuldades para esta construção
identitária, num ambiente profissional, social, político e econômico hostil que
demarcam a necessidade de mudanças paradigmáticas do ensino-aprendizagem, para
um modelo que considere as necessidades dos alunos levando em conta o
desenvolvimento de competência e o aprender a aprender de forma ativa, dando
condições para uma atuação docente, realmente, qualificadora. Cujo objetivo é
diminuir as distâncias entre o trabalho docente e as atividades de pesquisa
rompendo com a ideia de que professor é um mero transmissor de conhecimentos já
produzidos e desvinculados de sua prática cotidiana que nesse contexto é
diminuída em sua complexidade.
4.5 – DEBATE I: A RELAÇÃO DA EDUCAÇÃO
INCLUSIVA REGULAR E DE JOVENS E ADULTOS NO ENSINO DE HISTÓRIA – Educação de
Jovens e Adultos (EJA) configurar-se como uma possibilidade de incluir os sujeitos
que se encontram a margem do processo educacional. Esta modalidade de ensino refletida
na Declaração de Jomtien se o papel de possibilidade de mudança de
oportunidades e reafirma a educação como direito de todos. No entanto exige metodologia
de trabalho própria. O que na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), nº 9394/96, deixou muito a desejar em relação às discussões expressas na
versão proposta atual. É preciso, considerar a qualificação na demanda por
esses serviços, por meio de ações culturais e políticas voltadas ao amplo
reconhecimento do valor da educação continuada como estratégia de promoção de
eqüidade educativa e social. A Educação de Jovens e Adultos e a Educação
Inclusiva apresentam-se como questões amplas e complexas, não apenas no que se
refere a disciplina de história, mas em todas as suas dimensões disciplinares,
complexidade esta que não será resolvida apenas com políticas públicas
adequadas. Este modelo de educação exige o engajamento social, e o
reconhecimento do potencial humanizador e transformador da educação em todo e
qualquer nível, oportunizando a inserção crítica e participativa de seus
usuários nos destinos da sociedade.
4.6 – DEBATE II: AS NOVAS POSSIBILIDADES
ENVOLVENDO A TECNOLOGIA E A COMUNICAÇÃO PARA UM ENSINO DE HISTÓRIA MAIS
REFLETIDO E DINÂMICO – Considerando as perspectivas de Morin (2001) sobre o
papel do docente frente as novas tecnologias da informação e comunicação este
debate se propõe a discutir os processos de atualização, que Freire (2008) acentua
ao estabelecer a relação dialética entre o aprendizado alcançado no ato de
ensinar e a capacidade de ensinar dinamizada pelo ato de aprender e que abrange
os processos de criação, reflexão e aprendizagem em toda e qualquer disciplina.
A expectativa é refletir como os suportes tecnológicos podem contribuir para o
ensino-aprendizagem de história entre outras disciplinas. Discutir os novos
meios de virtualização e atualização introduzidos no cotidiano da sala de aula,
analisando como a presença desses instrumentos e mecanismos podem ser didáticos
ou alienantes nos processos de ensino-aprendizagem. Pensando, e levando a
reflexão os usuários desses recursos no ambiente escolar, como esses mecanismos
podem ser instrumentos de inclusão e igualdade, quanto de exclusão e
demarcadores de desigualdades econômico-sociais, buscando assim promover um uso
consciente desses equipamentos e meios numa formação de fato qualificadora.
4.7 – CONFERÊNCIA DE ABERTURA: O SENTIDO DO
ENSINO DE HISTÓRIA PARA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR – Discutir a relação entre o
ensino de História realizado nas escolas e o caráter histórico do
desenvolvimento humano. Levando os alunos a observarem que o homem é o agente das
construções dos sentidos de mundos. Favorecendo o reconhecimento da interação entre
a experiência do aluno fora da escola e as problematizações realizadas através
da análise do contexto cotidiano, escolar e histórico. Fazendo refletir a
história como dimensão ética da vida humana que busca quebrar estereótipos e
construir laços sociais entre sujeitos de espaços e tempos diversos e
contemporâneos. Em sendo a cultura fonte básica da construção subjetiva do
sujeito, destacar que a consciência humana é também fruto das relações
históricas em suas diversas dimensões. E com isso desvelar, minimamente, as
possibilidades transversais e interdisciplinares das dimensões pedagógicas por
meio das ações docentes conforme propostas dos PCNs.
4.8 – OFICINA I: – HISTÓRIA ATRAVÉS DA ARTE
DO GRAFITE – O grafite é uma manifestação artística, produzida em espações
públicos, cujos vestígios datam desde o Império Romano. Na contemporaneidade reapareceu
com força na década de 70, como marcas da juventude nos espaços urbanos. Estas
manifestações, desde então evoluíram em técnica e criatividade. Ligada a
movimentos como o Hip Hop, denuncia e reflete a realidade das ruas. O grafite
brasileiro é reconhecido como um dos melhores do mundo. E o material utilizado
pode variar, os mais comuns são o spray e o látex. A proposta da oficina gira
em torno de temáticas históricas e pretende despertar nos alunos o gosto e as
técnicas iniciais para se produzir esta arte. Propomos a união de um crew (conjunto de grafiteiros reunidos
para pintar ao mesmo tempo) com alguns toys
(grupos de iniciantes) para transformar os muros do Colégio Estadual Serafim de
Carvalho em um spot (lugar onde se é
pratica a arte do grafititismo). As temáticas históricas propostas deverão
abranger todas as disciplinas ofertadas na escola campo.
4.9 – MINICURSO I: – HISTÓRIA DOS NEGROS
NO BRASIL – A partir das problematizações propostas para a história dos
negros por Albuquerque e Fraga Filho (2006), o objetivo desta oficina é visitar
o passado das sociedades africanas antes da chegada de europeus, considerar o
contato entre povos e culturas diferentes, no território hoje conhecido como
Brasil e discutir as experiências de africanos e seus descendentes do século XV
aos dias atuais. Evidentemente se selecionará os conteúdos da proposta de
discussão, mas buscar-se-á uma reflexão dos processos históricos que envolvem
as condições sociais, culturais, econômicas e políticas no Brasil.
4.10 – MINICURSO II: – A DITADURA
CIVIL-MILITAR, DO GOLPE A REDEMOCRATIZAÇÃO: DIMENSÕES SOCIAL, CULTURAL,
ECONÔMICA E POLÍTICA – Esta oficina pretende promover a reflexão sobre as
condições, consequências e perspectivas instauradas desde o golpe civil-miliar
de 1964, valorizando a diversidade de enfoques possíveis na busca de detalhar o
golpe em si, a repressão e a resistência, o extermínio de diversas populações
étnicas que compõe a sociedade brasileira e o papel dos envolvidos neste
processo, a redemocratização e as releituras do o processo de anistia. Considerando
as novas informações fornecidas a partir da abertura de parte dos arquivos
repressivos.
4.11 – MINICURSO III: – HISTÓRIA REGIONAL –
Esta oficina pretende analisar os quadros históricos da sociedade goiana,
discutindo desde o período colonial até a contemporaneidade. Focando no papel
dos escravos e imigrantes nos processos de surgimento dos primeiros arraiais,
as mudanças com o fim do período da mineração, o papel de goiás na economia
nacional nos mais diversos tempos históricos, debater a cultura, a sociedade e
a política da região. Considerando os processos de ocupação do território e as
práticas e costumes goianos ao longo da história.
4.12 – EXPOSIÇÃO E CONCURSO DE BANNERS: – TRABALHOS
DE PESQUISA HISTÓRICA DOS ALUNOS DO ENSINO BÁSICO DO COLÉGIO ESTADUAL SERAFIM
DE CARVALHO – Esta exposição e concurso pretende incentivar e avaliar a
aprendizagem de história no ensino básico. Buscando responder a necessidade
humana de situar-se diante do mundo, com o objetivo de valorizar a pesquisa
escolar elaborada e realizada pelos alunos sob orientação de seus professores
ou mesmo com o auxílio de professores de outras instituições de ensino.
Considerando nesta atividade a importância da participação, do envolvimento e a
produção do conhecimento. Ressaltamos que os professores tem papel fundamental
nos processos de ensino-aprendizagem que ocorrem na escola. Nesta atividade,
especialmente, caberá a eles não aceitar a cópia como pesquisa e a orientar a
apresentação dos trabalhos dentro das regras estabelecidas. Valorizando assim
não a reprodução, mas a construção do conhecimento dentro do espaço escolar.
4.13 – EXPOSIÇÃO E CONCURSO CULTURAL: ENSAIOS
FOTOGRÁFICOS E PINTURAS DOS ALUNOS DO ENSINO BÁSICO DO COLÉGIO ESTADUAL SERAFIM
DE CARVALHO – O objetivo desta exposição e concurso é despertar os alunos
para a possibilidade da pesquisa histórica através das artes visuais, como
abordagem qualitativa da pesquisa em ação. Na expectativa de desenvolver no
aluno o hábito da pesquisa, do planejamento e do desenvolvimento das práticas
cotidianas do ensino-aprendizagem. Levando os alunos participantes a
compreenderem como as obras de arte podem refletir sobre os contextos
históricos que tematizam e nos quais são produzidas.
4.14 – GINCANA CULTURAL: JOGOS DE PERGUNTAS E
RESPOSTAS SOBRE TEMÁTICAS HISTÓRICAS PROPOSTAS PELA MATRIZ CURRICULAR E
DISCUTIDAS DURANTE O I ENCONTRO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE HISTÓRIA DO COLÉGIO
ESTADUAL SERAFIM DE CARVALHO – A proposta desta gincana é desenvolver a
perspectiva lúdica e beneficente como práticas educativas, aceitando a
criatividade e a colaboração como mola propulsora dos processos de
ensino-aprendizagem. Jogos, brincadeiras e estratégias em todos os níveis
escolares, também podem instrumentos que facilitem o atendimento da diversidade
no sistema educacional. Propomos uma reflexão temática que valorize a
interdisciplinaridade, porque entendemos que educar deve ser um exercício
constante no cotidiano escolar e também prazeroso. Esta atividade pode
estimular nos alunos a boa vontade para o treino da capacidade de apreensão, do
exercício autonomia, da colaboração nos trabalhos coletivos nas suas práticas
educativas, da dedicação e empenho nas atividades escolares, na socialização
humana e do conhecimento. Atividades lúdicas podem ser integradas ao cotidiano
dos alunos de forma individual e coletiva. No brincar experimenta-se: a
espontaneidade, a criatividade e aceitação do outro. Propiciando assim o
desenvolvimento, no plano simbólico, da atenção, imitação, criação, imaginação,
socialização, memória e interação. O brincar é um dos recursos mais eficazes
para promover no sujeito a ação sobre o objeto, segundo Reily (2004). A
atividade lúdica mobiliza o aluno, torna suas ações intencionais e estimula a
construção de esquemas racionais que o auxiliarão a alcançar solução para os
desafios que lhe serão propostos ao longo da vida.
5 - ACESSIBILIDADE
O evento será realizado no Colégio Estadual Serafim de
Carvalho. Ocupar-se-á seus espaços físicos fechados (salas de aula e pátio
coberto) e também os ambientes abertos nos limites da escola. Será garantido
livre acesso a todos, independentemente, de suas limitações físicas. As
dinâmicas propostas estarão abertas ao público em geral como ouvintes. As
oficinas serão direcionadas apenas para os alunos da instituição, assim como a
participação nas apresentações de posters, na gincana e nos concursos culturais,
cuja participação será certificada pela UFG em parceria com a escola campo.
O evento não tem fins lucrativos, atende a demanda da
qualificação para a disciplina de Estágio III e IV, do Curso de História, da
Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí. Portanto o evento não cobrará
taxa de participação e toda a sociedade jataiense estará convidada a
participar. As oficinas cobrarão taxa de inscrição, mínima, para custeio das
despesas com material humano e didático, assim como as exposições e concursos.
Porém a cobrança só se dará no caso da organização do evento não conseguir os
recursos citados sob patrocínio. Os patrocinadores terão como contrapartida a
divulgação da marca em todo material do evento que venha a ser produzido.
8 - DETALHAMENTO
8.1 – MEDIDAS PREVENTIVAS
O
evento será realizado em espaço público adequado a produções dessa
natureza.
Será
firmada uma parceria junto ao poder público (escola campo) nas questões de
limpeza e segurança.
8.2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
O
roteiro das oficinas, seminários, debates e mesas, ainda dependem da
definição de cada tema e de seus participantes e será providenciado em tempo
hábil. Assim que for definida a abordagem procederemos às especificações
técnicas.
8.3 – DESTINAÇÃO DOS BENS ADQUIRIDOS
Proposta de
distribuição de material didático arrecadado pelas equipes participantes da
gincana. É que se distribua este material na cerimônia de encerramento para as
famílias cadastradas para este fim.
8.4 – DESTINAÇÃO DAS OBRAS PRODUZIDAS PARA
EXPOSIÇÃO E CONCURSOS
Pinturas,
fotografias e baners serão devolvidos a seus respectivos autores.
Os
resultados do encontro serão tratados adequadamente nos relatórios da
disciplina de Estágio IV, na escola campo Colégio Estadual Serafim de Carvalho,
que será apresentado em data a ser definida pelo professor da disciplina
referida.